A lei que criou o salário mínimo foi publicada por Getúlio Vargas na década de 30 e seu objetivo era o de trazer o poder de compra ao trabalhador, que garantiria sua sobrevivência e o da sua família.
Porém o salário foi perdendo seu valor devido à inflação e é difícil para o empregado manter suas necessidades mensais como alimentação, vestuário, educação e moradia com apenas esse valor.
Poucas vezes na história ocorreu divergência entre o valor do salário mínimo. Os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, aprovaram valores acima da média salarial para o funcionalismo.
O Governo desses estados dividiu os empregados em 3 níveis, onde a 1ª faixa que é composta por trabalhadores domésticos, serventes, trabalhadores agropecuários e florestais, pescadores, contínuos, mensageiros e trabalhadores de serviços de limpeza e conservação, trabalhadores de serviços de manutenção de áreas verdes e de logradouros públicos dentre outros, passará a receber um salário mínimo de R$ 600,00 (seiscentos reais).
Já os trabalhadores da 2ª faixa composta por operadores de máquinas e implementos agrícolas e florestais, de máquinas da construção civil, de mineração e de cortar e lavrar madeira, classificadores de correspondência e carteiros, tintureiros, barbeiros, cabeleireiros, manicures e pedicures, dedetizadores, vendedores, trabalhadores de costura e estofadores dentre outras, contará com um salário de R$ 610,00 (seiscentos e dez reais).
Finalmente os trabalhadores da 3ª faixa que são os trabalhadores administradores agropecuários e florestais, trabalhadores de serviços de higiene e saúde, chefes de serviços de transportes e de comunicações, supervisores de compras e de vendas, agentes técnicos em vendas e representantes comerciais receberão um salário de R$ 620,00 (seiscentos e vinte reais).
Enquanto isto, para o restante do país, no dia 23 de fevereiro 2011 irá ser votado o novo salário mínimo. O Governo teve sua proposta aprovada pelo plenário da Câmara para um salário mínimo nacional no valor de R$ 545,00.
Na manhã do dia 22 a presidente Dilma Rousseff se reuniu com diversos líderes governistas no intuito de reforçar o quão importante é a aprovação deste salário mínimo no valor de R$ 545,00.
Centrais sindicais reuniram com Paulo Paim, senador do PT - Rio Grande do Sul que até disse que poderia apresentar uma emenda onde seria solicitada parte do valor que será proposto para o ano que vem. Mas depois disse que iria votar com o governo.
Dilma, tem maioria no Senado para aprovar o valor de R$ 545,00 mas alguns senadores prometem defender o valor de R$ 560,00, que também é o valor proposto pelas centrais sindicais.
Já o PSDB pede um salário mínimo de R$ 600,00 que foi o que José Serra disse durante sua campanha eleitoral.
Apesar de todo este alarde, a diferença entre o valor proposto e o desejado pelas centrais e alguns políticos ainda fica muito abaixo do valor que realmente deveria ser, conforme já foi mostrado por diversos estudos. O salário mínimo no Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro, ainda continuam deixando o brasileiro em uma situação difícil.
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