FAUNA E FLORA BRASILEIRA



O Brasil possui uma enorme diversidade de plantas e animais, que são muito importantes para o equilíbrio dos ecossistemas e também para o homem.

As florestas cobrem mais da metade do território brasileiro, sendo a mais importante a floresta amazônica, a maior floresta tropical do mundo, ela situa-se na região norte. Também há a mata atlântica, localiza-se desde o nordeste até o sul. A mata dos cocais encontra-se no meio-norte, a mata das araucárias no sul, a Caatinga, no nordeste, o Cerrado no centro, o Pantanal no sudoeste, os campos no extremo sul com manchas espalhadas em alguns estados do país e a vegetação litorânea desde o Amapá até o Rio Grande do Sul.
A floresta amazônica recobre quase metade do território brasileiro, ela é muito densa e fechada, e possui uma grande variedade de espécies. As plantas nela existentes em sua maioria são de espécies vegetais de folhas largas (latifoliada). Apesar de parecer ter uma vegetação uniforme, a floresta amazônica contém três tipos de associações: mata de igapó, constantemente inundada, é formada principalmente por palmeiras e árvores não muito altas, emaranhadas por cipós e lianas; mata de várzea, mais compacta, sofre inundações periódicas, apresenta árvores maiores, sobressaindo seringueiras, por seu valor econômico e mata de terra firme, pouco inundada, é a associação que apresenta árvores mais altas. Nela são comuns o castanheiro, o guaraná e o caucho. A Amazônia é uma verdadeira fonte de remédios naturais, cujas árvores e outras espécies de plantas fornecem medicamentos para todos os males do corpo humano, desde doenças do coração até diabetes. Por isso tem sido cobiçada pelos maiores laboratórios do mundo, que têm extraído dela uma infinidade de medicamentos.

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A mata dos cocais, apesar de ser classificada como floresta, na realidade é formada por vegetais secundários, devido ao aumento de seu desmatamento. Nesse ecossistema predominam o babaçu, de cujo fruto, folhas, fibras e casca são utilizados como fonte de alimento e renda, e a carnaúba, cuja cera é mais conhecida, mas também pode ser aproveitado as folhas, caule e fibras.
A mata atlântica apresenta uma vegetação muito densa, emaranhada e com grande variedade de vegetais adaptados a ambientes úmidos e perenes. Devido à sua localização geográfica é a formação vegetal brasileira que mais sofreu devastações.

A mata da araucária possui em sua maior parte, vegetação que apresentam folhas pontiagudas, destacando-se o pinheiro-do-paraná, mas ainda aparecem outras espécies como a imbuia, o cedro, o ipê e a erva-mate. O solo em que esse tipo de vegetação se desenvolve é de origem vulcânica, o que indica que são mais férteis que os das áreas tropicais, o que explica a grande devastação sofrida por essa vegetação para o aproveitamento agrícola.

O cerrado é a formação vegetal brasileira que mais se espalhou. Possui duas áreas: o cerradão, onde se encontram mais árvores que arbustos e o cerrado propriamente dito, que é bastante ralo, onde se encontram poucos arbustos e árvores mais baixas, de troncos sinousos e casca espessa, que apresentam galhos retorcidos, com folhas muito duras; entre as árvores e os arbustos, espalha-se uma formação contínua de gramíneas altas.

A caatinga constitui uma vegetação esparsa, desenvolvendo-se em solos quase rasos e salinos, apresenta-se muito diversificada: em alguns trechos, predominam árvores esparsamente distribuídas; em outros, arbustos isolados; e em outros, ainda, apenas capões de gramíneas altas. Entre as principais espécies de árvores, está o juazeiro, o angico, a barriguda, e, entre os arbustos, as cactáceas, como o xiquexique e o mandacaru.

O Pantanal é uma formação mista que apresenta espécies vegetais próprias das florestas, dos campos, dos cerrados e até da caatinga.

Os campos limpos são constituídos em sua maior parte por gramíneas, os campos sujos apresentam uma emaranhada mistura de gramíneas e arbustos, os campos da várzea são inundados na época das cheias e os campos serranos, apresentam algumas espécies vegetais adaptadas à altitude.

A fauna brasileira não é destacada por seu tamanho nem por sua ferocidade, mas é muito rica. Na selva amazônica existe uma abundante fauna de peixes e mamíferos aquáticos que habitam os rios e lagos. As espécies mais conhecidas são o pirarucu e o peixe-boi. Nas várzeas existem jacarés e tartarugas, bem como algumas espécies de anfíbias, notadamente a lontra e a capivara e certas serpentes, como a sucuriju. Nas florestas em geral predominam a anta, a onça, os macacos, a preguiça, o caititu, a jibóia, a sucuri, os papagaios, araras e tucanos e uma imensa variedade de insetos e aracnídeos. Nas caatingas, cerrados e campos são mais comuns a raposa, o tamanduá, o tatu, o veado, o lobo guará, o guaxinim, a ema, a seriema, perdizes e codornas, e os batráquios (rãs, sapos e pererecas) e répteis (cascavel, surucucu e jararaca). Também há inúmeras as aves de rapina, como os gaviões, como as corujas e os mochos, as trepadoras, os galináceos, as pernaltas, os columbídeos e os palmípedes.

Mas apesar de tanta riqueza, o ser humano insiste em degradar ainda mais, geralmente por interesse econômico.


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