A Amazônia é conhecida por sua grande diversidade biológica, composta por florestas tropicais que embora representem 7% da superfície seca da Terra, concentram aproximadamente 60% de todas as espécies de animais e vegetais do planeta. Por ter tão grande diversidade, ainda não foi possível conhecer todos os seres vivos que nela habitam.
Apesar de tanta riqueza, pelo contrário do que a maioria pensa, o solo da floresta amazônica é infértil para plantas usadas na agricultura, pois os nutrientes minerais encontram-se quase totalmente na biomassa vegetal, assim ficando uma pequena quantidade no solo, sobretudo na camada superficial de húmus.
Através da rápida reciclagem desses nutrientes, decompostos pelos microorganismos, presentes no solo, e reabsorvidos pelas árvores, o equilíbrio necessário a manutenção da floresta está garantido. Portanto a única função do solo é dar suporte físico à vegetação. No entanto devido a tudo isso a floresta amazônica possui uma exuberante riqueza vegetal entre elas: árvores, fetos, epífitas, muitas plantas que ainda não foram classificadas ou conhecidas. Por serem muito belas, as plantas da Amazônia, principalmente as herbáceas, são muito utilizadas para o paisagismo, mas além de serem usadas com fins ornamentais, essas plantas desempenham função muito importante para o equilíbrio do ecossistema. Como as helicônias, que são somente pelos beija-flores, que são os maiores controladores biológicos do mosquito palha, transmissor da leishmânia, que se encontra em grande abundância nas áreas desmatadas.
Dando destaque à paisagem da floresta amazônica também se encontram as palmeiras que são encontradas nas matas ribeirinhas, alagadas e nas serras. Também há um número muito grande de espécies de árvores, como visgueiro, ingás, figueiras, seringueira, o tronco dessas árvores é muito utilizado, seja para fabricação de móveis ou para retirar seus sulcos para fins industriais. Epífitas se encontram em grande quantidade crescendo sob as árvores amazônicas como bromélias, orquídeas, imbés e cactos, plantas que tem grande importância para a fauna que vive somente nos galhos e copas das árvores. Além disso, há muitas espécies que possuem substâncias crucias para o uso medicinal, plantas que possuem os princípios ativos de novos medicamentos para inúmeras doenças.
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A fauna é muito rica, onde a onça é o principal predador da floresta amazônica, sendo o animal que representa esse exuberante ecossistema. Há também antas, caititus, primatas, capivaras, cervídeos, uma das maiores concentrações de aves do mundo, principalmente, araras, papagaios e aves de rapina, a fauna aquática apresenta uma grande variedade de peixes, mamíferos, jacarés, e ainda a mais extraordinária reunião de insetos do planeta. Acima das árvores, se encontram os macacos, os sagüis, as jaguatiricas, os gatos-do-mato, lagartos, araras, papagaios, tucanos e muitos outros que se especializaram nesse habitat, acima do solo.
As constantes chuvas que caem na Amazônia têm um fundamental na manutenção do ecossistema. Muitas vezes as águas nem chegam a atingir o solo, uma vez que ficam retidas nas diversas camadas de vegetação, sendo rapidamente absorvidas ou evaporando-se ao término da chuva. É através delas que é garantida a exuberância da floresta. Todos os elementos, clima, solo, fauna e flora contribuem para a manutenção do equilíbrio, por isso não se pode considerar que somente um deles seja o principal e a ausência de qualquer um deles é suficiente para desequilibrar o ecossistema.
Por isso da ação desenfreada do homem para retirada de seus recursos, tem feito a floresta amazônica sofrer grandes perdas. O extrativismo indiscriminado causa a desertificação, pois a Amazônia é mantida pela camada de húmus em um solo fresco, muitas vezes arenoso. Algumas regiões que possuem plantas endêmicas, ou seja, que só são encontradas na floresta amazônica está sendo destruídas sem que suas propriedades sejam conhecidas. Por isso é necessário que os recursos dela sejam mantidos de forma renovável, explorando a floresta, mas também replantando as mesmas espécies nativas, assim preservando as regiões de flora e fauna, que tanto terão valor no equilíbrio ecológico como sua utilização para o turismo.
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