O SISTEMA REPRODUTOR FEMININO



O sistema reprodutor feminino é formado por dois ovários, duas tubas uterinas, um útero, uma vagina e uma vulva. Eles se encontram no interior da cavidade pélvica. A pelve compõe um marco ósseo forte que tem a função de proteção.

A função do aparelho reprodutor feminino é receber os gametas masculinos (espermatozóides) durante o ato sexual, propiciando condições favoráveis à fecundação, ou seja, a união de um espermatozóide com um óvulo (gameta feminino), assim formando um zigoto, e possibilitar durante vários meses, o desenvolvimento do embrião até que este esteja em condições de viver fora do corpo da mãe. Para que tudo isso ocorra com sucesso, todos os órgãos reprodutores femininos devem desempenhar papéis importantes para a formação de um novo ser vivo.

A vagina é o local onde o pênis deposita os espermatozóides na relação sexual. Ela é um canal de paredes elásticas que liga o colo do útero aos genitais externos. Cada lado de sua abertura contém duas glândulas, chamadas glândulas de Bartholin, que secretam um muco lubrificante.
A entrada vaginal é protegida pelo hímen, uma membrana circular que fecha parcialmente o orifício vulvo-vaginal e geralmente é perfurado no centro, podendo ter diversas formas. Essa membrana normalmente se rompe nas primeiras relações sexuais.
Sistema Reprodutor Feminino

Além de ser o local de deposição dos espermatozóides no ato sexual, a vagina também possibilita a expulsão da menstruação e, no momento do parto, a saída do bebê.

A vulva é delimitada e protegida por duas pregas cutâneo-mucosas bastante irrigadas e inervadas, chamadas de grandes lábios. Quando a mulher está reprodutivamente madura, os grandes lábios são recobertos por pelos pubianos. Mais internamente há outra prega cutâneo-mucosa que envolve a abertura da vagina, são os pequenos lábios, eles protegem a abertura da uretra da vagina.

Há também na vulva, um tecido esponjoso erétil, chamado de clitóris, homólogo ao pênis do homem.
Mais interiormente há os ovários, que são as gônadas femininas. Eles produzem estrógeno e progesterona, hormônios sexuais femininos. Os ovários apresentam em seu estroma desde o nascimento cerca de 300.000 folículos imaturos, denominados folículos primários. Cada um deles contém um óvulo, ainda imaturo, chamado de oócito primário. A partir da puberdade, sob a influência de hormônios hipofisários, todo mês, aproximadamente alguns dos centenas de milhares de folículos passam por modificações contínuas, assim passando pelas fases de folículos primários, folículo veliculares até se tornarem maduros, chamados de folículos maturos. Durante seu crescimento, eles produzem uma quantidade considerável de hormônio estrogênio. Devido a uma quantidade alta de estrogênio produzido pelos diversos folículos maturos, a adenohipófise passa a secretar uma grande quantidade do hormônio LH (hormônio Luteinizante). Este processo é conhecido como “pulso do LH” e é um dos fatores mais importante responsáveis pela ovulação.

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Sob influência da alta concentração de LH um dos folículos maturos rompe-se e libera o óvulo para fora do ovário. A partir desse momento, os demais folículos maturos passam, imediatamente por um processo de degeneração, deixando de produzir estrogênio. Assim se transformando em um tecido fibroso e gorduroso chamado de corpo albicans. Já o folículo liberado pelo óvulo, sob a influência do LH, não se degenera imediatamente, ele sobrevive cerca de 2 semanas na forma de um corpo amarelado, conhecido como corpo lúteo. Durante esse período ele produz uma grande quantidade de estrogênio e progesterona.

Durante esse tempo o óvulo vai se deslocando para o interior da tuba uterina e desta vai em direção à cavidade uterina. Quando não ocorre a fecundação passadas as 2 semanas com a diminuição do LH, ele também se degenera e o que resta dele é expelido durante o fluxo menstrual seguinte. Com a degeneração do corpo lúteo os níveis dos hormônios estrogênio e progesterona caem significativamente, fazendo com que a hipófise passe a secretar novamente quantidades cada vez maiores de hormônios hipofisários (FSH). O FHS promove novamente o desenvolvimento de novos folículos e o todo o processo se inicia novamente.Estes processos se repetem aproximadamente a cada 28 dias durante toda a vida fértil da mulher.

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O útero é um órgão musculoso e oco, aproximadamente do tamanho de uma pêra. O útero de uma mulher que nunca engravidou tem cerca de 7,5 cm de comprimento e 5 cm de largura, mas o arranjo muscular de sua parede interina permite grande expansão desse órgão durante a gravidez, podendo o bebê atingir mais de 4 kg. A porção superior do útero é larga e está ligada as trompas e sua porção inferior – o colo uterino – é estreita e se conecta a vagina.


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